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a verdade rebenta sobre as páginas,
a caneta é o prodígio a arder como sangue
nas artérias. penso escuto
e no meu pensamento a noite toda se enche
para que o poema jorre do tilintar dos talheres
e da criança que escuta deus atrás das portas.
a caneta é o prodígio a arder como sangue
nas artérias. penso escuto
e no meu pensamento a noite toda se enche
para que o poema jorre do tilintar dos talheres
e da criança que escuta deus atrás das portas.
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Isabel Coelho dos Santos . da violenta melancolia . setembro 2005
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