abro-lhe feridas onde a voz lhe rebente
muscular, penso se é de carne a graça, se
o desejo a queima como a um animal
doente. penso no tecido interior da boca
nas tremendas noites de maio plantadas
de pássaros.
penso. é brutal o amor
e a claridade, estrangularei deus
e a morte será nocturna
e branda.
muscular, penso se é de carne a graça, se
o desejo a queima como a um animal
doente. penso no tecido interior da boca
nas tremendas noites de maio plantadas
de pássaros.
penso. é brutal o amor
e a claridade, estrangularei deus
e a morte será nocturna
e branda.
Isabel Coelho dos Santos . da violenta melancolia . setembro 2005
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