la vie en rose
[desconheço o fotógrafo]
habitei-te no interior dos pulmões
onde o amor nos dilatasse como metástases
a florir, e cravei o coração ao teu diafragma
porque era doce morrer-me assim contigo.
um dia pediste-me a solidão, um modo
silencioso de estremecer nas mais dementes
madrugadas. arranquei-me do teu peito
com a ternura adiada, deste-me à luz
em apneia e eu transbordei de espanto
pelo ofício de respirar.
onde o amor nos dilatasse como metástases
a florir, e cravei o coração ao teu diafragma
porque era doce morrer-me assim contigo.
um dia pediste-me a solidão, um modo
silencioso de estremecer nas mais dementes
madrugadas. arranquei-me do teu peito
com a ternura adiada, deste-me à luz
em apneia e eu transbordei de espanto
pelo ofício de respirar.
[durante o concerto de Sigur Rós]
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